sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Lorenzo, sons, notas, acordes, teclados, cordas, batuques, câmera e ação!













MUSICOTERAPIA! Musicada por Clarisse. Filmada por André. Abraçada por tamanha dedicação e carinho desse casal tão amigo do Lorenzo.

Não poderia existir melhor terapia para o autismo de uma criança musical. Muitos perguntam se é essa a oportunidade dele ser um futuro músico. Se for, ótimo! Mas o objetivo é outro. É a chance de envolvê-lo em interações no contexto das vibrações sonoras. Cada som, cada ritmo o estimula agradavelmente dentro de sua manifestação cognitiva, sensorial, emocional, motora e espiritual.

Antes mesmo de aprender a falar, Lorenzo já cantava. Afinadíssimo. Meses depois se tornou percursionista, batucava em tudo, amava produzir sons. Isso até hoje. Ele tem calinhos nas mãos de tanto batucar. E assim ele segue sua vidinha, inserindo novos instrumentos musicais e qualquer outra coisa relacionada a ritmos em suas predileções. Tem também seu lado maestro.

Então todos os programas educacionais e mesmo a contextualização de suas rotinas foram e são baseados na arte musical. Por ser um campo muito amplo, não falta criatividade para atuar, assim, a musicoterapia caiu como uma luva dentro de toda essa história.

Os musicoterapeutas envolvem a música e os sons em suas sessões, sejam eles cantados, tocados, criados na hora ou dançados em uma majestosa interação com a criança. A atuação dessa técnica é bastante profunda, uma verdadeira homeopatia sonora. Já se sabe que a música tem poder curativo, o que nos faz refletir até que ponto compreendemos a magnitude desse processo harmonioso entre a freqüência sonora adequada e o indivíduo como um todo.

Os resultados dessa terapia para o Lorenzo são muito bons, são visíveis, porém sutis. Não dá para mensurar quantas coisas foram ativadas nele após uma série de sessões em um determinado período. Entretanto, o prazer que ele sente durante todo o trajeto, até chegar ao local de sua sessão e os olhinhos de felicidade direcionados para a Clarisse e o André, já deixam muito claro que a terapia musical no mínimo ativa a mais nobre energia que um ser humano pode manifestar: a do amor ao próximo. E é esse amor que se apresenta na comunicação através de notas musicais.

Seguem os links dos vídeos do Lorenzo (quando mais novinho) na musicoterapia:


Um comentário:

  1. Aurea, estou amando seu blog. Coincidentemente (mas guardadas as devidas proporções) meu Arthur tb ama música e dança. Ele se conecta ao som e descobre o ritmo para dançar. E simplesmente, sai dançando. Infelizmente também não pude evitar seu contato com a tal "delicia assassina", a qual ele canta e dança insistentemente, rsss. Pretendo colocá-lo urgentemente na musicoterapia. Obrigado pelo blog e pela dica. Parabéns!

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