sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A “felinidade” em consenso com alguma coisa da ária absorta do autismo



Não foi Caetano quem ditou o título, mas o tema é lindo.

E não é a toa que chamo o Lorenzo de gatinho, e recentemente o chamo de “Jellicles” por causa do musical Cats que ele ama. Meu filho me lembra um gato e os gatos me lembram ele.

Como assim senhora?

Tem explicação, e ninguém melhor do que essa que vos fala para esclarecer.

Trabalho com muitos gatos, bichanos charmosos que tanto estimo. Sou médica deles, Dra. Áurea, médica veterinária, muito prazer! E vou clarear esse assunto com questões:

Quantas vezes um gato olha para você quando você o chama pelo nome?

Quantos gatos você conhece que não gostam de se isolar meditativamente em seu mundo?

Com que freqüência você ouve a seguinte frase: “Quando eu chego em casa meu cachorro faz a maior festa, mas meu gato fica na dele”?

Ahá!

Gatos repetem muitas e muitas vezes uma brincadeira. Eles são deslumbrados por objetos que giram. São comportamentos verdadeiramente estereotipados, e ainda, eles te olham como se olhassem através de você.

Esses felinos magníficos têm um autismo natural! E são melodiosos como o Lorenzo. São harmônicos, não gostam de barulho e fogem das multidões. São inteligentes e sensíveis ao toque.

Lorenzo gosta dos gatos e os gatos gostam dele. Será que a existe uma vibração em uma freqüência melodiosa em comum?

Nada de teoria tão séria assim pessoal. É um humorzinho para alegrar o dia!

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